Folhas Soltas

segunda-feira, setembro 25, 2006

A Paciente Feliz

"O MEU enfermeiro!" - diz ela com um ar de pré-adolescente e um sorriso que se faz acompanhar de uma serenidade efusiva que não lembra a ninguém.
E anda assim, como uma menina na flor da idade, como se fosse agora verdadeiramente desflorada, a saltitar como um beija-flor e a absorver o que de melhor há na vida!
É bom ver-te assim, minha amiga. Feliz e na busca do caminho, que tens como certo, da felicidade. Gosto de partilhar essas alegrias contigo; gosto quando me procuras no desespero do momento; gosto quando, simplesmente, me deixas partilhar a tua vida, a minha vida; gosto de ti!
Essa tua boa disposição contagia e esse teu bom-senso cativa. As nossas conversas, tidas num café, numa sala e até à beira-mar num fim de dia cansado, são recordadas com alegria.

Vamos ser umas solteironas aos 40 e estaremos aqui à mesma a falar de homens. Nós somos do piorio!

Acredito verdadeiramente que sim. Quero continuar a partilhar estes pequenos grandes momentos contigo.

Minha boa (em todos os sentidos) amiga, Obrigada!

domingo, setembro 24, 2006

Karma

- Olha filha, é verdade: Foi uma senhora lá ao talho que me pediu para te mandar um beijinho!

- Quem?

- Lembras-te de uma senhora que ajudaste a socorrer na rua e a meter na ambulância?

Esbocei um sorriso. Como poderia esquecer aquela senhora, já de certa idade, com um semblante desgastado e um sorriso meigo e terno como o dela?!

- Sim, lembro-me. Aquela senhora que caiu e rompeu a veia da mão.

- Essa mesma! Foi lá e queria ver-te.

- Se ela voltar, diz que eu também lhe mando um beijo.


Realmente tudo o que fazemos na vida tem os seus frutos. Nunca esquecerei esta senhora de 76 anos que, mesmo estando em sofrimento, só sabia agradecer. Tenho também a certeza de que ela nunca me esquecerá.
Avida tem destas coisas.

E se, de repente, o mar estivesse à porta?!


Num dia destes saí de casa para trabalhar e sabem que me cheirava a mar? É verdade, juro!
Por momentos imaginei que tinha mesmo uma casa à beira-mar e como era bom sair à rua. De repente a azáfama citadina abandonou a minha mente, que a trocou, inevitávelmente, pelos guinchos de liberdade de um bando de gaivotas.
E o odor acompanhou-me até à entrada do estádio. Foi assim uma coisa um pouco surreal...
Não sei o que gerou aquele cheiro a maresia, mas de uma coisa tenho certeza: Soube bem sonhar acordada, soube muito bem!

Sorry

Caros amiguinhos:

Isto não se faz, eu sei!
Tenho mil e um posts (ok, ok…não chegam a tanto) para colocar aqui, mas devido à capacidade de desleixo que me é inerente eu acabei por não publicar peva.
Prometo que nos próximos 2 dias tenho isto actualizado.

Assim para vocês: CHUAC!!!

quinta-feira, setembro 07, 2006

Parabéns, Parabéns, Parabéns!!!

Feliz Aniversário Lampinhas


O meu presente...
Mil Beijinhos!

A batata!!!

Fui fisgada; lançaram-me a batata quente para as mãos.
A querida APC lançou-me o desafio. 7 definições aleatórias, 7 sentimentos, 7 desabafos, 7 paixões...como quiserem!

1 – Cansada! Sinto-me muito cansada. Dores no corpo todo, todinho!!! E a cabeça, essa, já pouco pensa.

2 – Adoro o meu bandolim! O meu menino…é lindo, sabem? Às vezes zango-me com ele e penso em abrir a janela do modesto 4.º andar e atira-lo ao vento. Mas passa logo. Eu tenho paciência, muuuuita paciência.

3 – Paciência…é, dizem que tenho muita. Já tive mais, reconheço, mas ainda tenho um grande saco. O pior é quando o enchem até às costuras. Aí, meus amigos, ele rebenta que nem bomba. Mas também são raros os casos. Nessas alturas fujam, fujam assim p’ra bem longe. E já agora aproveitem e ponham uns tampõezitos nos ouvidos. ;-)

4 – Os amigos são o meu oxigénio. Às vezes até os consumo demais. Preciso deles para viver. Amo viver rodeada de amigos, é como me sinto melhor; feliz e realizada. É tão bom ter um milhão de amigos! (Não é pequenino?)

5 – Intenso: cada vez gosto mais desta palavra. Pelo que me traz, pelas sensações que me faz experimentar e por dar um novo sabor à vida.

6 – O mar: o cheiro, o toque, a visão fantástica e a serenidade transmitida numa onda revolta. Ah! Como sabe bem tê-lo por perto. Cheguei à conclusão de que era incapaz de viver numa cidade que não tivesse água. Mar, Rio, Lagoa…não importa o tipo. A água na natureza fascina-me e completa-me. É também por isto que o MEU Porto é a cidade de eleição.

7 – Não há nada como uma noite de Verão fora das metrópoles, deitada na placa de casa, a contemplar o firmamento. A minha Cassiopeia. Sinto-me a encolher e, no entanto, a libertar. Consigo perceber que o mundo é realmente redondo e cheio de pequenas belas coisas. Como é bom viver!

E assim, um pouco a apalpar terreno, a recuperar, apresento esta batata já frita e esturricada!